Saiba como evitar que dependência de eletrônicos passe dos limites
Retirado de: ZH
Em: 03 de fevereiro de 2015 às 15:15
Práticas saudáveis envolvem não considerar tecnologia como única recompensa e evitar uso dos aparelhos durante as refeições em família
Publicado em 11/10/2014 | 16h02
Quando algumas reações e atitudes aparecem com frequência, pode ser sinal de que há exagero no uso de eletrônicos. Entenda como identificar alguns sintomas.
- Aumento de agressividade, irritabilidade e ansiedade nos momentos em que a criança está distante do videogame podem significar que ela está sofrendo uma crise de abstinência.
- Luminosidade e estímulos da tela do computador e do celular podem interferir na qualidade do sono. E a noite maldormida prejudica a aprendizagem na escola. Restrinja a utilização à noite.
- É esperado que, às vezes, a criança recuse convites para sair e prefira ficar jogando. É preocupante quando ela nunca se mostra interessada em passeios e pede para não ir ou para levar o tablet.
- Os horários do café da manhã, do almoço e do jantar devem ser respeitados. Avise a criança sobre o horário em que ela deverá estar à mesa, para que tenha tempo de finalizar o jogo.
- Muitas horas sentado ou deitado podem favorecer o sobrepeso. A criança que leva o lanche para o sofá, para não perder tempo, pode nem perceber direito o que – e o quanto – está comendo.
- Toda criança deve desenvolver a capacidade de ficar só. Na hora de dormir, ela precisa aprender a lidar com os próprios medos e fantasias. Uma das principais funções da tecnologia é a de distrair o usuário, e o celular que vai junto para a cama atrapalha, além do sono, esse momento de introspecção.
- Opte pelos restaurantes que dispõem do serviço de recreação infantil. Não é crime entregar o tablet para a criança quando os adultos quiserem aproveitar a refeição e a conversa, mas as atividades do espaço kids também podem ser interessantes.
- Filhos devem conhecer as regras com clareza e respeitar as combinações.
- Não premie o bom comportamento só com eletrônicos ou horas a mais de jogo. A criança não deve fixar a ideia de que o tablet é o maior e melhor dos objetivos a ser alcançado. Varie as recompensas.
- Dê exemplo. Se você recrimina o celular à mesa durante as refeições, mantenha-se distante do aparelho.
Fonte: Aline Restano, psicóloga do Grupo de Estudos Sobre Adições Tecnológicas (Geat) e do Centro de Estudos, Atendimento e Pesquisa da Infância e Adolescência (Ceapia)
* Zero Hora
